A conquista da medalha de bronze na 1ª Copa Brasil de Para-Tiro, disputada em Curitiba foi apenas mais uma das façanhas do ponta-grossense Daniel Auer, que nasceu sem mão devido à talidomida, e pratica diversas modalidades defendendo a Associação Pontagrossense de Esportes Para Deficientes Físicos (APEDEF).
Durante visita ao presidente da Fundação Municipal de Esportes (Fundesp), Daniel falou da importância da prática de atividades físicas pelos deficientes e do apoio que vem recebendo da Águia Sistemas de Armazenagem, possibilitando a compra da carabina a ar que utiliza nas competições, da Fundesp e da APEDEF. “Minha categoria é a SH2, para pessoas com dificuldades para segurar a arma, e o terceiro lugar na Copa Brasil é mais um incentivo para continuar treinando para alcançar objetivos maiores, como o Parapan e a Paralimpíada”, afirma o paratleta.
Conhecido por ter realizado o percurso de 350 quilômetros entre Ponta Grossa e Itajaí, em Santa Catarina, Daniel convoca os deficientes para participar das atividades da APEDEF, não apenas no tiro, mas na natação, atletismo, basquete em cadeiras de rodas ou o tênis de mesa. “É importante que a pessoa encontre o esporte que mais tem aptidão e siga treinando para participar de competições, ou simplesmente por lazer, estreitando amizades e aumentando a autoestima”, completa Auer.