EXAME.COM – São Paulo – Atletas de diversas modalidades foram vistos nas competições das Olimpíadas de Londres utilizando um acessório curioso e ainda pouco conhecido: Kinesio Tape, fitas coloridas coladas em várias partes do corpo, como ombros, pernas, joelhos e coluna. Mas o que parece apenas um adesivo de enfeite, na verdade possui diversas funções e vem conquistando adeptos, principalmente entre os esportistas de alto rendimento. Leia Mais 28/08/2012 | Empresa de segurança nas Olimpíadas perdeu € 63,5 mi 27/08/2012 | Medley/Campinas lança loja virtual de seu time de vôlei 27/08/2012 | Oversharing em Londres serve como alerta ao Brasil 24/08/2012 | Forças Armadas estão prontas para atuar em Copa e Olimpíada As fitas Kinesio, ou Kinesio Tape, foram inventadas há mais de 30 anos pelo quiropraxista japonês Kenzo Kase para tratar e prevenir lesões musculares e articulares sem limitar os movimentos do corpo. O método não utiliza substâncias químicas e não consiste somente em aplicar as bandagens. É necessário um trabalho conjunto entre quiropraxista e atleta para que seja feito de forma adequada. As bandagens terapêuticas são elásticas e adesivas e agem de acordo com a direção e tensão com que são aplicadas. Elas funcionam enviando estímulos ao cérebro e também possuem ondulações que elevam a pele, melhorando a circulação sanguínea. Essas fitas são utilizadas principalmente para reduzir dores e sensação de desconforto. Elas promovem suporte durante a contração muscular, ajudam nas correções dos desvios articulares e no aumento da propriocepção – capacidade de receber estímulos provenientes dos músculos, dos tendões e de outros tecidos internos. Além das funções já citadas, essas bandagens também reduzem edemas e hematomas, melhoram a circulação linfática e proporcionam suporte muscular e articular aos ombros, costas, joelho, panturrilhas e outras articulações. “Apesar de serem mais conhecidas por atletas, as fitas Kinesio podem ser utilizadas em bebês, para diminuir os efeitos das cólicas e em pessoas que tiveram algum tipo de paralisia muscular, inclusive as causadas por derrame”, explica Luiz Miyajima, quiropraxista responsável pela sede brasileira da clínica QuiroVida.