Pular traz benefícios para quem sofre com osteoartrite

Estudo foi realizado com mulheres na menopausa Mulheres na menopausa passam por um turbilhão de emoções e mudanças. A perda de massa óssea é uma
 
 
Mulheres na menopausa passam por um turbilhão de emoções e mudanças. A perda de massa óssea é uma delas. Os cuidados com os ossos devem fazer parte da rotina de pessoas de todas as idades. Segundo uma pesquisa, realizada pela Universidade de Jyväskylä, na Finlândia, a ingestão de cálcio até os 20 anos é importante para fortalecer o esqueleto que está ainda em formação. Tomar sol nos horários apropriados e fazer exercícios físicos contribuem para esse processo.
 
A partir dos 35, a conta entre as células que formam a massa óssea e a absorção de cálcio começa a mudar e o organismo já não reage da mesma forma como quando a pessoa era mais jovem. E aí que o declínio da massa óssea começa. As mulheres, quando entram na menopausa, sofrem ainda mais com o desgaste dos ossos. A fase compromete 25% da massa óssea e abre portas para problemas como artrite, artrose e, principalmente, a osteoporose. Isso significa que elas estão mais sujeitas a fraturas.
 
Pesquisadores finlandeses fizeram um teste com 80 mulheres com idades entre 50 e 65 anos vivendo a menopausa que sofriam com dores nos joelhos – com osteoartrite confirmada antes do início do estudo. Elas foram divididas em dois grupos: um foi chamado de controle e continuou sua rotina clássica de exercícios; o segundo grupo, de treinamento, iniciou um programa de atividades três vezes na semana, durante 12 meses, classificados como de alto impacto, como pular.
 
Os efeitos do exercício sobre a cartilagem e a quantidade de líquido foi medido pelo tempo de relaxamento durante o período de testes utilizando ressonância magnética.
 
– A quebra da rede de colágeno aumenta a água livre na cartilagem articular. Isso é considerado como o início do processo degenerativo da osteoartrite. Nosso objetivo era entender como quebrar o ciclo de alterações da cartilagem e retardar a progressão da doença – disse o fisioterapeuta Jarmo Koli, que faz parte da equipe responsável pela pesquisa.
 
Quem fez parte do grupo de treinamento de alto impacto teve progressiva melhora na qualidade da cartilagem e isso aconteceu com exercícios de salto e movimentos rápidos para trocar de atividade.
 
– Sempre se pensou que esse tipo de exercício prejudicava a integridade da cartilagem. Agora, entendemos que pular é um exercício seguro para os ossos. Um ano de exercícios de alto impacto não induziu à dor dessas mulheres ou rigidez. Isso significa que colocar exercícios de alto impacto, mesmo antes da menopausa, pode manter e melhorar a saúde dos ossos e a capacidade funcional das pessoas, principalmente no processo de envelhecimento – concluiu.
 
Matéria publicada no site ZH

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